Longe é quando o olhar não alcança!
Quando a saudade é mais dor que desejo.
Longe é quando as mãos não se tocam.
Quando os abraços não se encontram.
Longe é quando a voz não se faz ouvida.
Quando os gritos são surdos.
Longe é quando o coração implode.
Quando o frio na barriga torna-se crônico.
Longe é quando não te vejo.
Quando o sazonal transforma-se cotidiano.
Longe é quando os porquês tornam-se por quês.
Quando nem sei que é você.
Longe é quando seu nome é mais um.
Quando qualquer um torna-se possível.
Longe é quando minha garganta seca não pede água.
Quando meus olhos choram poemas.
Longe é quando palpito sem razão.
Quando a alma vazia não sente mais dor.
Longe...
Longe...
Longe...
Onde?
Longe!
Longe é quando o que passou a nada remete.
E quando um suspiro sem nenhum propósito substitui seu nome!
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